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Tropeços marcam início dos Estaduais. Até quando dura a paz?

Julio Gomes

23/01/2019 23h18

O Corinthians perdeu do Guarani. Flamengo e Botafogo empataram contra times pequenos. O Galo perdeu do Tombense. O Grêmio empatou com o Aimoré. E o Palmeiras só ganhou do Botafogo de Ribeirão porque o árbitro resolveu não ver alguns pênaltis que beneficiaria o time do interior.

Os Estaduais começam, e os grandes tropeçam em seus respectivos campeonatos.

É ainda parte da pré-temporada. Flamengo e Palmeiras mudaram, corretamente, os times inteiros de um jogo para o outro.

Mas já sabem como é. O torcedor é passional, o dirigente também, alguns coleguinhas de profissão também. Logo logo, vai ter chiadeira e pressão.

O gol de bicicleta de Henrique Dourado, pelo Flamengo, foi uma maravilha. Mas e o gol de cabeça que o mesmo perdeu no segundo tempo?

O gol de Deyverson deu a vitória ao Palmeiras, e o que ele perdeu no segundo tempo porque quis dar uma de craque?

O nível dos Estaduais é baixíssimo. Mas será tão mais baixo assim do resto das competições? Podemos ficar a vida toda falando que "começo de temporada é assim mesmo". Porque é fácil depois falar que "com a maratona de jogos é assim mesmo". E, depois, "fim de temporada é assim mesmo". O fato é que o futebol aqui é duro de ver o ano todo.

Mas é melhor começar ganhando do que perdendo, certo? Ainda mais com tantas horas de debate para serem preenchidos em tantos canais de TV. Logo logo, algum dirigente manda alguém embora só para não perder o costume.

Quando acabará a paz? Qual cabeça vai rolar primeiro? Que jogador irá falhar e ficar marcado por alguma torcida, se queimando para o ano todo?

Esse começo de ano é tão deprê que Renato Gaúcho soltou essa na coletiva após o empate. "O Campeonato Gaúcho é assim mesmo, se não ganhar, vai empatar ou vai perder".

Pena que os regulamentos dos Estaduais não sejam assim tão mirabolantes, como o do Gauchão.

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Sobre o Autor

Julio Gomes é jornalista esportivo desde que nasceu. Mas ganha para isso desde 1998, quando começou a carreira no UOL, onde foi editor de Esporte e trabalhou até 2003. Viveu por mais de 5 anos na Europa - a maior parte do tempo em Madrid, mas também em Londres, Paris e Lisboa. Neste período, estudou, foi correspondente da TV e Rádio Bandeirantes e comentarista do Canal+ espanhol, entre outras publicações europeias. Após a volta para a terrinha natal, foi editor-chefe de mídias digitais e comentarista da ESPN e também editor-chefe da BBC Brasil. Já cobriu cinco Copas do Mundo e, desde 2013, está de volta à primeira das casas.

Sobre o Blog

Este blog fala (muito) de futebol, mas também se aventura em outros esportes e gosta de divagar sobre a vida em nossa e outras sociedades.


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