Em 24 horas, Fla vive melhor do mata-mata e pior dos pontos corridos
Foram menos de 24 horas separando os dois títulos gigantescos do Flamengo neste fim de semana: Libertadores no sábado, Brasileiro no domingo.
As circunstâncias? Completamente diferentes.
A Libertadores veio com drama, uma final inesquecível, dois gols no apagar das luzes. O Brasileiro? No sofá. Ou no trio elétrico. Sem jogar, enfim.
O Flamengo viveu o melhor do mata-mata, o pior dos pontos corridos.
O melhor do mata-mata, sem dúvida, é o gol no fim, épico, a formação de lendas e mitos. Os jogos históricos, que nunca serão esquecidos. Quem acompanha futebol de perto, desde criança, é capaz de recitar escalações e gols de grandes finais, semifinais, jogos eliminatórios de Copas, Champions, Libertadores, Brasileiros, Estaduais.
Finais são finais. Finais ganhas do jeito que o Flamengo ganhou? Maiores ainda. É a explosão total, o êxtase.
O de pontos corridos é outro tipo de campeonato. O debate pontos corridos versus mata-mata é válido, ainda que os defensores dos pontos corridos (já fui um deles, não sou mais) sejam xiitas quando o tema é colocado na mesa. Muitos são radicais, não aceitam nem debater o tema.
Mas, repito, o debate é válido.
Onde não há debate? Que ganhar sem jogar é ruim. Esta característica dos pontos corridos é ruim, ponto. Não há debate sobre isso, nem os defensores da fórmula são capazes de gostar.
Imaginem se o Flamengo estivesse chegando de Lima sem o título e ganhasse o Brasileiro sem jogar? Ia ter sido uma água no chope tremenda. É claro que, passada a decepção, haveria a festa. Mas não seria a mesma coisa.
Como resolver? Demandaria um ajuste de tabelas em tempo real por parte de dirigentes e televisões. Não vai acontecer. Veremos ainda muitos campeões no sofá, no Brasil e na Europa.
Os pontos corridos têm méritos e deméritos. Qualidades e defeitos. Entre seus problemas, não há nenhum tão incômodo quanto ser campeão longe do campo.
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