Empate duro de ver é retrato de Palmeiras e Corinthians no semestre

Que dureza foi assistir ao dérbi deste sábado. Palmeiras 1 x 1 Corinthians. Um verdadeiro retrato dos dois times após a Copa América – não direi no campeonato porque, convenhamos, o Palmeiras teve uma ótima arrancada inicial.

O Palmeiras foi quem ainda tentou vencer e perdeu as melhores chances – um pênalti de Scarpa defendido por Wálter e uma bola de Willian na trave, tudo isso antes dos dois gols, que saíram nos acréscimos.

Mas, para um time que vai ficar em segundo mesmo no campeonato (e tanto faz se ficar em terceiro), não foi exatamente um Palmeiras desesperado pela vitória, principalmente no primeiro tempo. Muito passe de lado, nenhuma chegada.

Houve a pressão palmeirense no quarto final do jogo, especialmente por causa do recuo do Corinthians. O time de Coelho até que começou bem o jogo, segurando a bola, ameaçando fazer o mesmo jogo que fez contra o Fortaleza.

Mas logo a esperança de ver um grande jogo foi indo para o buraco. O Corinthians também jogava sem muito a perder. Não dá para entender bem a postura da etapa final.

A coisa ficou animada nos acréscimos. O Corinthians, que nem tinha passado do meio de campo no segundo tempo, achou um gol – um golaço improvável – no chute de Michel. Parecia um daqueles resultados malucos, mas aí logo depois o Palmeiras empatou com Bruno Henrique.

Dois gols no fim que não evitaram as vaias e nem disfarçam o clássico sem sal que foi. Feliz, ninguém está.

Palmeiras e Corinthians tiveram um segundo semestre para ser esquecido. Mano Menezes e Tiago Nunes, quando chegar, vão ter que remar muito para chegar perto do Flamengo no ano que vem.