Onde está o espírito guerreiro do São Paulo?
Mesmo que tivesse vencido por 1 a 0, seria difícil elogiar o São Paulo neste sábado. Contra o América, o time não mostrou o sangue nos olhos que estava sendo a marca tricolor no campeonato. Teve certa arrogância, até, em alguns momentos. Achou que venceria quando quisesse.
Acabou levando o empate de um time que pouco se aventurou ao ataque, em uma falha tremenda de Rodrigo Caio no lance, habilitando o atacante do América – que deveria ter sido deixado em impedimento. Nos 10 minutos finais (mais acréscimos), os mineiros ficaram mais próximos da virada do que o São Paulo do 2 a 1.
O time de Aguirre vem sofrendo com seguidos desfalques, é verdade, sejam lesões, suspensões ou convocações. Está difícil repetir o time. A baixa de Éverton é especialmente sensível.
Mas o problema parece ir além disso.
O São Paulo forjou sua liderança com muita guerra, muita briga, muita humildade. Era um time que parecia se sentir inferior a todos, consequentemente precisava lutar por cada bola como se fosse um prato de comida.
Mesmo nos dois primeiros tropeços da série, empate com o Flu e derrota para o Galo, o time brigou e até jogou bem. Mas, contra Bahia, Santos e América, o espírito foi diferente. O time agora se sente líder.
Nos últimos cinco jogos, foi apenas uma vitória e três gols marcados. Não faz mais de um gol em um jogo desde 19 de agosto, contra a Chape, há mais de um mês – foram sete partidas desde então.
Faltam gols. E está faltando guerra. O São Paulo está líder. Para continuar, tem que fazer por merecer.
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