Diário da Copa: Museu da vida soviética
Kazan, a cidade que recebe o jogo do Brasil contra a Bélgica, nesta sexta-feira, orgulha-se da diversidade cultural. É a capital dos tártaros, convive com uma mistura de religiões e culturas. Durante os anos soviéticos, os tártaros foram sufocados. A liberdade religiosa voltou junto com o fim do regime. Kazan completou 1000 anos em 2005 e hoje vive um renascimento, é uma das cidades mais animadas da Rússia – até pela presença de quase 50 universidades.
Em Kazan, está o museu do estilo de vida soviético. Uma grande sala com objetos, roupas, instrumentos musicais, pôsteres, eletrônicos, brinquedos, broches, enfim, coisas da vida cotidiana durante as décadas do regime.
Lá, encontrei Olga Pushikariova, que visitava o museu com sua sobrinha. Ela me mostrou o televisor, igual o de sua avó. O lenço que usava para ir para a escola. Pergunto se ela tem saudades dos tempos soviéticos. E ela me diz que "sim". Para logo dizer que "não".
No caso de Olga, fica claro que ela tem saudades da própria infância, das coisas que marcaram a vida dela. E não dos dias de regime. "Prefiro as coisas como são hoje".
O vídeo da minha visita ao museu está aqui:
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