Empate foi castigo exagerado. Argentina mereceu a vitória
Esse empate entre Argentina e Islândia estava mais do que cantado. Não era óbvio? A seleção poderosa em crise, a seleção poderosa que adora dar essas bobeadas, contra a seleção candidata a Cinderela da Copa e que tem conseguido sempre incomodar os maiores.
No entanto, o empate não foi o resultado justo para a partida. A Argentina foi muito superior, especialmente no segundo tempo. Não teve só uma posse de bola bizarramente maior, acima de 70%, mas transformou essa posse em chances. A bola não entrou porque não quis entrar.
E, creio, será a tônica para esta seleção. Está claro que as coisas não andam bem. O espírito é negativo, é um time que transmite insegurança. E, quando as coisas não andam bem, a bola resiste.
A melhor chance, claro, veio no pênalti perdido por Messi – pênalti inexistente, na minha opinião. Poucos minutos depois, no entanto, árbitros de campo e vídeo deixaram de marcar uma penalidade clara em Pavón. Elas por elas. Não dá para reclamar da sorte quando teu melhor jogador desperdiça uma chance assim.
Como também não para reclamar de falta de vontade. O time quis, tentou de todos os jeitos e até o fim. Nunca se acomodou nem teve medo. Essa é a boa notícia para os argentinos.
A má é que tem agora uma final contra a Croácia, uma seleção capaz de tudo – do melhor e do pior.
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