Pênalti inexistente abre caminho para desafogo palmeirense
O árbitro viu o que ninguém viu. Um pênalti do estreante Wallace sobre Mina, já na reta final do primeiro tempo. Só a partir daquele gol, o de empate, o Palmeiras conseguiu respirar e abrir caminho para a goleada sobre o Vitória, nesta manhã de domingo, em São Paulo.
O Palmeiras entrou em campo pressionado, após a derrota para o Corinthians e a "visitinha" bizarra dos organizados. Até quando esse tipo de coisa vai acontecer?
O time começou bem o jogo, partiu para o abafa, mas um passe errado de Felipe Melo acabou em gol do Vitória. Depois, outro passe errado do volante, de volta após um mês, quase acabou em outro gol.
O Palmeiras, quando precisa buscar o resultado, torna-se muito fácil de ser marcado. Insiste pelos lados, mas sem jogadores tão decisivos assim e sem um centroavante para receber a chuveirada na área. O time joga pouco com Guerra, que é disparado o melhor do time neste Brasileiro.
Abrir o campo é fundamental, desde que jogadores se aproximem e causem dano pelo meio.
Quando já começavam a surgir vaias no Parque, veio o pênalti inventado pela arbitragem e convertido por Roger Guedes.
Depois, num erro da defesa do Vitória, Guerra foi esperto e preparou o gol para Dudu. Virar com 2 a 1 (em vez de 0-1 e vaias) era tudo o que o Palmeiras precisava.
No segundo tempo, o Vitória ainda teve bola na trave e chegou a ameaçar, mas aí o Palmeiras matou nos contra ataques. É nitidamente um time letal quando tem espaço. Só que quem entra como favorito quase sempre, também quase sempre enfrentará times que conhecem os seus defeitos e minimizam as virtudes.
No Brasileiro, o Palmeiras tem poucas chances de título. Pouquíssimas. Mas o campeonato é fundamental para Cuca, afinal, encontrar um jeito de jogar, um time para jogar e, quem sabe, conquistar alguma taça no ano.
Hoje, mais do que o time, o erro capital do juiz foi a jogada determinante para o resultado.
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