Gabriel Jesus faz estreia promissora pelo City
Gabriel Jesus jogou apenas 10 minutos. Entrou na fogueira, depois de o placar apontar 2 a 2 em um jogo completamente dominado pelo Manchester City contra o Tottenham. Aquela situação que tantas vezes já vimos. "Vai lá, garoto. Resolve!"
Gabriel não resolveu o jogo para Guardiola. Mas quase. Foi pouco tempo, mas deixou a impressão de estar pronto para trazer algo para um time que sofre para fazer gols – ainda mais nos jogos grandes
Na primeira vez que tocou na bola, ganhou uma boa jogada pela esquerda, invadiu a área e cruzou. A bola atravessou perigosamente, sem que um pé a metesse para dentro. O segundo toque, pouco depois, foi de cabeça. Após um cruzamento da direita, Gabriel se antecipou e tentou colocar na gaveta, com efeito no cabeceio, surpreendendo o goleiro Lloris. Foi por pouco que a bola saiu.
O terceiro toque foi um gol. Novamente cruzamento da direita, Gabriel se posicionou bem no segundo pau, alcançou a bola e meteu para dentro. Mas ele estava meio metro à frente, talvez tenha escapado um pouquinho antes. Impedimento bem marcado.
Foram três toques na bola, sempre em lances de perigo.
Mais do que isso, foi interessante ver que o brasileiro entrou no ritmo do jogo. Com a mesma pilha dos outros jogadores, entendendo o contexto e atuando de acordo.
Foi um jogaço de futebol. O Manchester City dominou completamente o primeiro tempo e o placar de 0 a 0 no intervalo era quase surreal. O francês Lloris era o nome do jogo. Até que, logo no início do segundo tempo, o goleiro cometeu duas falhas tão graves quanto raras e deu dois gols para o City.
Parecia que viria goleada. Mas o ótimo time do Tottenham, praticamente na primeira vez que chegou ao ataque, marcou. O City não sentiu o golpe, continuou melhor e talvez ali, no meio do segundo tempo, fosse o momento de colocar Gabriel Jesus em campo. Sterling e Sané não faziam uma partida do mesmo nível de Aguero, De Bruyne e Silva. Com espaço e vantagem no placar, o brasileiro poderia ter decidido a parada.
Foi Sterling que, então, recebeu um ótimo lançamento e ficou cara a cara com Lloris. Foi empurrado. Era lance de pênalti. Mas Sterling resolveu tentar se equilibrar e fez uma finalização pífia. Gabriel, não tenho dúvidas, ou teria metido para dentro ou caído e cavado o pênalti e a expulsão. Na jogada seguinte, o Tottenham empatou.
Só então entrou Gabriel. Se há uma crítica a Guardiola é essa, demorar para reagir com substituições nas partidas. Mas o catalão deve estar feliz. Com a chegada de Gabriel Jesus, pode ser resolvido um problema crônico do City na temporada: meter a bola para dentro. A Premier já era, mas tem Champions League logo mais.
No campeonato, o Chelsea ri à toa. Empate de concorrentes diretos City e Tottenham, derrota bizarra do Liverpool em casa para o fraquíssimo Swansea, empate do Manchester United. Mais um sábado "tudo de bom" para Conte.
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