Palmeiras e Corinthians não podem reclamar da sorte; gaúchos, sim
Se o Corinthians passar da pré-Libertadores, cairá na chave do Palmeiras na fase de grupos. "É o grupo da morte!", se apressarão alguns. Ao lado do Bolívar e do pequenino Tigre, da Argentina, me soa mais como grupo da vida.
Atenção: antes que falem que "jogar com argentino é sempre difícil", eu alerto que o Tigre está na segunda divisão do país. Foi rebaixado, isso mesmo. Só está na Libertadores porque ganhou uma tal Copa da Superliga, inventada este ano pela cartolagem argentina. E o Bolívar, já sabemos, tem como bom jogador somente a altitude de La Paz.
O Corinthians começa sua caminhada contra um time boliviano ou o Guaraní, do Paraguai, algoz recente em mata-mata da Libertadores (será que tem alguém ainda nesses dois times que estavam naquela época?). Passando, enfrenta Palestino (Chile) ou Cerro Largo (Uruguai). Convenhamos…
Corinthians e Palmeiras na primeira fase da Libertadores chamará muito a atenção. É uma rivalidade grande, camisas pesadas, histórico na competição, pode ter pressão, técnico balançando… Mas o normal é que ambos estejam nas oitavas de final, ano que vem, sem dramas.
Muito mais complicadas as caminhadas de outros, como Inter, Grêmio e São Paulo, por exemplo.
O Inter, também na pré, enfrenta um chileno (La U ou Concepción) e depois o Tolima, da Colômbia, ou o Macará, que é desconhecido, mas fez a melhor campanha do ano no Equador e não foi campeão porque lá tem mata-mata. É difícil falar desses times na América do Sul, porque tudo muda sempre muito rápido, mas, a priori, me parecem eliminatórias mais complicadas que as do Corinthians.
Passando, cai na chave do Grêmio, e teremos finalmente os Gre-Nais que o pessoal esperava em 2019. Mesma coisa de Palmeiras e Corinthians: seriam dois duelos gigantes e cedo, ainda no primeiro semestre. São jogos que podem tumultuar muito o ambiente de qualquer um deles.
Mas a diferença é que essa chave E, capitaneada pelo Grêmio e com a possível presença do Inter, tem também a Universidad Católica (campeã do Chile) e o América de Cali (campeão da Colômbia). Essa sim é a chave da morte.
Mais complicada até do que a do São Paulo, que caiu com o River Plate, a LDU de Quito (altitude e pouco mais) e o Binacional, do Peru, campeão inédito do país e ilustre desconhecido.
O Flamengo tem viagens chatas a Equador e Colômbia para enfrentar o Independiente del Valle e o Júnior Barranquilla, que foi o melhor time da temporada colombiana somados os dois semestres. Mas é uma chave que esse time atual deve tirar de letra. Santos e Athletico-PR também pegaram chaves sem bichos papões.
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