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Julio Gomes

O hepta do Flamengo não é cheirinho, é certeza

Julio Gomes

10/10/2019 21h51

O Flamengo vai ser campeão brasileiro. Sim, ainda vai tropeçar, é capaz que a diferença caia para Santos ou Palmeiras em algum momento, há ainda duelos diretos fora de casa contra ambos, mas….

Oito pontos em 14 rodadas? Ninguém vai tirar. E não vai tirar porque essencialmente o Flamengo é muito melhor que a concorrência.

O time titular é o melhor já montado no Brasil em muito tempo. O técnico não é nenhum professor Pardal, apenas traz para o Brasil um conceito básico de jogo da Europa, de linhas adiantadas e time compacto. Tem jogadores para isso e faz valer seu conhecimento. A torcida lota o Maracanã, faz sua parte, empurra e sabe entender a importância de Jesus ao cantar "mister, mister".

E, quando necessário, como nesta quinta, contra o Atlético-MG, os reservas estão dando as caras.

O que seria do Flamengo sem quatro titulares? Era uma dúvida honesta. Desfeita na vitória por 3 a 1, com um gol e duas assistências de Vitinho. Há jogadores que não podem ter o protagonismo, a responsabilidade total de fazer coisas acontecerem. Mas que são ótimos coadjuvantes, que são perfeitos quando colocados no devido papel. É o caso de Vitinho.

Tudo está alinhado para o título do Flamengo. Assim como o Palmeiras fez em 2016, o Corinthians em 2017, agora basta administrar no segundo turno.

Ah, vocês devem estar questionando o título deste post, né? Eu era vivo em 1987. Eu sei exatamente quem foi campeão brasileiro. Quem quiser, pode ficar com a lista do STF. Na minha, o Flamengo é hexa. Logo mais, hepta.

Foi-se a época do cheirinho. Demorou um pouquinho, mas a superioridade financeira do Flamengo entra agora em uma nova fase. A dos títulos.

Sobre o Autor

Julio Gomes é jornalista esportivo desde que nasceu. Mas ganha para isso desde 1998, quando começou a carreira no UOL, onde foi editor de Esporte e trabalhou até 2003. Viveu por mais de 5 anos na Europa - a maior parte do tempo em Madrid, mas também em Londres, Paris e Lisboa. Neste período, estudou, foi correspondente da TV e Rádio Bandeirantes e comentarista do Canal+ espanhol, entre outras publicações europeias. Após a volta para a terrinha natal, foi editor-chefe de mídias digitais e comentarista da ESPN e também editor-chefe da BBC Brasil. Já cobriu cinco Copas do Mundo e, desde 2013, está de volta à primeira das casas.

Sobre o Blog

Este blog fala (muito) de futebol, mas também se aventura em outros esportes e gosta de divagar sobre a vida em nossa e outras sociedades.