O retrato perfeito deste Brasil e desta Argentina
A semifinal foi cantada. Se o roteiro fosse escrito antes, seria assim. O jogo do Mineirão foi exatamente o que é o Brasil e o que é a Argentina nos últimos anos.
O Brasil, um time que consegue encontrar o gol no início, após uma jogada individual magnífica – de Daniel Alves, que falta fez na Copa. E que depois senta no resultado.
E a Argentina, um time desorganizado, que não se sabe bem a que joga, mas que, no talento de alguns atacantes, consegue ficar, pelo menos, no "quase".
Aguero ficou no quase, Messi ficou no quase, ambos acertaram a trave de Alison, que neste momento é o goleiro mais intransponível do planeta. Foram 12 finalizações argentinas.
E o Brasil de Tite, com um gol de vantagem, deixa o jogo para lá, se defende, fecha espaços e nem mesmo o contra ataque parece ser um desejo. Foram 4 finalizações brasileiras.
O segundo gol é também um quadro dos dois países. A falta de velocidade de Otamendi é marcante. A vontade de Gabriel Jesus, o melhor em campo junto com Daniel Alves, também.
Tão cantada foi a semifinal como a Copa América para o Brasil, jogando em casa. Tão cantada foi a semifinal como a sina de Messi com a camisa argentina.
Se o Papa é argentino, Jesus é brasileiro. Será título de algum post de algum colega. Frase fácil, mas, para esta noite de terça, verdadeira.
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