Santos vence clássico de um time só
Será que o Santos será capaz de perseguir o Palmeiras no segundo semestre? Pode ser.
Está fora da Copa do Brasil, está fora da Sul-Americana e tem se mostrado um time na mão de Sampaoli. Não é um elenco maravilhoso, longe disso, mas terá tempo para treinar, descansar e jogar. Nas mãos de um bom técnico, coisas boas podem acontecer.
O fato é que o Santos e o Flamengo parecem ser os únicos capazes de perseguir o Palmeiras. E o Flamengo, logicamente, tem o mesmo problema de calendário do Palmeiras e, em cima disso, mais pressão por título e um técnico novo, que vai saber no que vai dar.
O Corinthians, também com calendário "limpo", prometia, nas mãos de Carille e com um elenco melhor que o do ano passado, se colocar na briga pelo título brasileiro. Creio que o clássico desta quarta, na Vila, tira de vez esta ideia maluca da frente.
O clássico foi um jogo de um time só. Um banho de bola do Santos (19 finalizações a 2, nem precisamos ir mais longe). Sampaoli já havia dado um banho em Carille na semifinal do Paulista, mas os pênaltis penderam para o lado corintiano. O placar foi só de 1 a 0 na Vila, mas poderia facilmente ter sido mais amplo.
É incrível a inoperância ofensiva do Corinthians. E não deixa de ser surpreendente, rodada após rodada, observar como o Santos coloca em prática padrão de jogo, ideias, agressividade. Não é um sistema refém de jogadores e muito menos do adversário.
Vai perder, claro. E, quando perde, costuma perder com estilo, como foi contra o Palmeiras. Mas o Santos não pode mais ser considerado uma anomalia. É uma realidade, e a perspectiva é de que só coisas boas possam acontecer na pausa da Copa América.
Um ano atrás, Sampaoli era a humilhação em pessoa, caminhando pelos campos de treinamento da Argentina na Rússia. Hoje, pelo menos aqui na nossa realidade, a volta por cima está dada.
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