Guardiola virou técnico de jogo pequeno?
Nas Ligas domésticas, não tem para ninguém. No estilo, tampouco. Mas na Champions…
Já são seis Champions League seguidas em que Pep Guardiola participa da competição, mas não chega na final. A última delas foi a exibição de Wembley, em 2011, quando a melhor versão do Barcelona de Pep, possivelmente da história, destruiu o Man United.
Será a sétima neste ano?
Com a derrota por 1 a 0 para o Tottenham, nesta terça, o Manchester City ficou um pouquinho mais longe da semifinal da Champions League. Mais preocupante que o resultado, o desempenho.
O City passou longe de ser o time dominante no campo do Tottenham. Perdeu um pênalti, é verdade, o que poderia ter mudado tudo. Mas, de uma forma geral, o time de Guardiola não mereceu sorte melhor. E justamente em cima de Delph, a decisão mais polêmica do técnico, saiu o gol de Son. Naquele momento, o Tottenham já tinha perdido Kane, machucado.
Sané e De Bruyne ficaram no banco do City e só entraram no finalzinho. Como explicar?
Guardiola nunca foi o homem perfeito. Simplesmente foi o técnico que resgatou o futebol que encantou muita gente, é um cara inspirador, é, na minha opinião, o melhor que já vi. Mas não é perfeito.
E, nos últimos anos, apesar de um azar ou outro, tem falhado demais da conta nos jogos grandes. Ele ganhou sete das nove ligas domésticas que disputou e controla seu destino para ganhar a oitava, na atual Premier. Mas, repito, depois do início fulminante no Barça e os títulos de 2009 e 2011, já são seis Champions sem finais, sempre com times ultracompetitivos em mãos.
As ligas, com seu estilo maratona, perdoam erros. O mata-mata, não.
Na semana que vem, Pep tem uma nova chance de calar a boca dos críticos. Não que seja sua prioridade, mas sabem como é. Não basta entrar na história, tem de se manter à altura dela.
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