O ano flamenguista foi vergonhoso do início ao fim
Se 81 é o maior ano da história do Flamengo, o 18 é o inverso. OK, infame. Mas não tão infame quanto a temporada rubro-negra.
O flamenguista deve estar de saco estourando com o time. Mais de 66 mil pessoas foram ao Maracanã para ver o time se despedir com vitória do campeonato. E nem isso conseguiram.
Com todo esse orçamento, cota de TV gigante, contratações a rodo… o Flamengo passa o ano em branco. E é difícil escolher o momento mais deprimente do 2018 flamenguista.
O ano começou com a lenga lenga em torno de Rueda. Aí Carpegiani, que chegava para ser o pulso firme no futebol, vira técnico tampão e cai. E cai porque perde a semifinal do Carioca para o Botafogo, como se o Carioquinha fosse prioridade para um clube do tamanho do Flamengo.
Aí tem o repique, o sopro de esperança, com a liderança do Brasileiro antes da Copa.
Mas deixam Vinícius Jr ir embora para o Real Madrid. Acumulam-se as derrotas. Eliminação na Libertadores. Eliminação na Copa do Brasil para esse ridículo time do Corinthians. Troca de técnico. Presidente em campanha eleitoral. Goleiro-estrela afastado do elenco. E a venda de mais uma "joia", Paquetá.
Enquanto o Palmeiras segurou Dudu, que não é nenhum moleque, o Flamengo perde em poucos meses o seu presente, o seu futuro.
O gran finale? Em algumas horas, o "não" de Renato Gaúcho e a derrota para o mistão do Atlético-PR no Maracanã, na despedida de Paquetá e com quase 70 mil almas no estádio.
O que o Flamengo precisa fazer diferente?
Tem um monte de coisa que pode e tem que mudar, se o Flamengo quiser mesmo se posicionar como a grande força do futebol brasileiro, contestando uma certa hegemonia que o Palmeiras começa a criar. As eleições determinarão os próximos passos. O Flamengo precisa de um organograma mais claro no futebol, de liderança, estratégia e contratações bem feitas, um elenco mais equilibrado.
Quando escrever cartinha para o Papai Noel, talvez o flamenguista nem peça títulos em 2019. Peça apenas para parar de passar vergonha.
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