Rodada marca a despedida do Grêmio do Brasileiro
No primeiro semestre, a impressão era a de que o Grêmio era o único time do Brasil que podia ganhar o Brasileiro "se quisesse".
Carregava o título da Libertadores, a maior estabilidade do Brasil em termos de diretoria-técnico-elenco, um ótimo futebol. Se quisesse, se jogasse sempre com os titulares, levaria.
Nunca quis. E, de uns tempos para cá, nem se quiser.
O Grêmio não é mais o mesmo. Perdeu Arthur, a saída mais sentida. Mas perdeu também Edílson, Jaílson, Fernandinho, Barrios… é verdade que o elenco ganhou algumas peças em relação ao campeão da América, é verdade que Everton explodiu, que Maicon voltou, mas nunca é fácil mudar.
Acima de tudo isso, estão as opções. E a opção do clube e de Renato foi, de novo, apostar no mata-mata, não no campeonato mais difícil, que é o Brasileiro, com suas 38 rodadas.
Com a derrota no Gre-Nal, o Grêmio não fica apenas a 8 pontos do Inter. Mas a 8 pontos de DOIS líderes. E também a 5 de um Palmeiras que não vai largar o osso.
No meio disso, o Grêmio tem uma Libertadores e o confronto mais "ganhável" das quartas de final, contra o Tucumán. Ou seja, o mais provável é que faça mais pelo menos quatro jogos de Libertadores, mais quatro com reservas no Brasileiro. Quatro dos 14 que faltam, muita coisa.
O Grêmio nunca se colocou em posição de ganhar o Brasileiro, o que é uma pena, pelo potencial que o time apresentava no primeiro semestre. Agora, já era.
A rodada do Gre-Nal, que teve também vitórias de todos os outros concorrentes, marca a despedida do Grêmio da disputa.
Na minha visão, um erro de leitura do clube. O Brasileiro é o mais difícil dos campeonatos? Pode ser. Mas, para o jeito que as coisas estavam desenhadas, especialmente no primeiro terço do campeonato, pré-Copa, o Brasileiro era o mais fácil dos três para o Grêmio. E, considerando que o clube não ganha o Brasileiro desde 96 e que acaba de ganhar as duas Copas, esta deveria ser a prioridade.
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