Inter não é obrigado a ficar com Guerrero por mais de 3 anos
O Internacional não é obrigado a ter Paolo Guerrero por um período maior do que os 3 anos de contrato, assinado dias atrás e com vigência até agosto de 2021.
O blog apurou que, ao final do contrato, o clube gaúcho tem a opção de ampliar o vínculo pelo período que o peruano ficar afastado pela suspensão por doping – se não houver nenhuma mudança, será um período de oito meses de inatividade.
O Inter deixa claro que quer ter Guerrero por três anos "de serviços prestados", como informou o repórter do UOL Esporte, Marinho Saldanha. Mas ele não é obrigado a ter (e pagar) Guerrero por três anos e oito meses. Ao final do contrato vigente, ele pode ou não optar pela ampliação.
O clube se protegeu desta maneira e também ficando desobrigado a pagar o salário do peruano durante a suspensão – ainda que vá pagar as luvas do contrato, de aproximadamente R$ 200 mil, no período (decisão para lá de discutível, convenhamos).
Guerrero terá 37 anos e meio ao final do atual contrato. Se o Inter fosse obrigado a ter Guerrero por três anos após a suspensão, ficaria com o jogador até abril de 2022, quando ele já teria mais de 38 anos de idade.
De qualquer maneira, a revogação do efeito suspensivo que permitiu a Paolo Guerrero jogar a Copa do Mundo pegou o Inter de calças curtas. O clube até contava que a suspensão por doping voltasse a valer, mas possivelmente só em dezembro ou no ano que vem – segundo apuração do colega Marinho Saldanha, que conhece as entranhas do clube como poucos. O plano A do Inter era ter Guerrero na busca do título nacional, que não conquista desde 1979.
Guerrero faria a estreia contra o Palmeiras, domingo, em um cenário perfeito, com Beira-Rio lotado, busca pela liderança, campanha de marketing para bombar o terceiro uniforme, etc. Até lugar no time ele tinha, já que Pottker está suspenso. Por tudo isso, a notícia de hoje veio como uma ducha de água fria.
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