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Julio Gomes

Seleção da Copa: franceses dominam, estrelas estão fora

Julio Gomes

13/07/2018 05h21

Não quero esperar a final. Eu sei que é o jogo mais importante e tudo o mais, mas acho injusto dar um peso tão desproporcional a um jogo só. Portanto, já fiz minha seleção da Copa do Mundo.

E ele é recheada de franceses. França e Bélgica jogaram o melhor futebol da Copa da Rússia. A primeira (e finalista) muito sólida defensivamente e com uma dupla inacreditável no meio de campo, além de Mbappé. Os belgas tiveram grandes momentos ofensivos. Os problemas defensivos foram mascarados por inacreditáveis atuações do melhor goleiro da atualidade.

Não foi fácil escolher o goleiro. Lloris, Subasic, Pickford, Ochoa, Akinfeev, Schmeichel… vários foram muito bem. Mas Courtois foi um escândalo.

Nem Cristiano Ronaldo nem Messi nem Neymar estão na seleção. Quem diria isso antes de começar a Copa?

O melhor jogador do Mundial, a meu ver, é Luka Modric. São 32 anos e três prorrogações nas pernas, sem sair um minuto e dando piques com 115min de jogo contra a Inglaterra. Qualidade impressionante com a bola, inteligência tática sem ela. Estamos diante de um super craque – mas sem mídia.

Aqui vai minha seleção A:

Courtois no gol; Vrsaljko, Mina, Varane e Lucas Hernandez; Kanté, Pogba e Modric; Hazard, Mbappé e Kane.

Eu sei que Mbappé tem só 19 anos, etc e tal, mas o cara já é conhecido, foi a segunda maior transferência da história do futebol. Sendo assim, considero o lateral Lucas Hernandez, da França, a revelação do Mundial.

Timaço!

Minha seleção B teria sistema com três atrás (que foi bastante usado) e um russo/brasileiro improvisado: Schmeichel; Mário Fernandes, Stones e Thiago Silva; Rebic, Casemiro, Cheryshev, De Bruyne e Coutinho; Cristiano Ronaldo e Cavani.

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Sobre o Autor

Julio Gomes é jornalista esportivo desde que nasceu. Mas ganha para isso desde 1998, quando começou a carreira no UOL, onde foi editor de Esporte e trabalhou até 2003. Viveu por mais de 5 anos na Europa - a maior parte do tempo em Madrid, mas também em Londres, Paris e Lisboa. Neste período, estudou, foi correspondente da TV e Rádio Bandeirantes e comentarista do Canal+ espanhol, entre outras publicações europeias. Após a volta para a terrinha natal, foi editor-chefe de mídias digitais e comentarista da ESPN e também editor-chefe da BBC Brasil. Já cobriu cinco Copas do Mundo e, desde 2013, está de volta à primeira das casas.

Sobre o Blog

Este blog fala (muito) de futebol, mas também se aventura em outros esportes e gosta de divagar sobre a vida em nossa e outras sociedades.