Amistosos chatos e com poucos gols. Coincidência ou tendência?
Nestes primeiros dias de amistosos para a Copa, já podemos ver uma espécie de tendência. Jogos de poucos (ou nenhum) gols entre seleções que estarão no Mundial. Os gols ficam para as partidas com pelo menos uma seleção que não vai à Copa.
O Brasil x Croácia deste domingo, em Liverpool, seguiu a tendência vista nos 0 a 0 de sábado, entre Bélgica e Portugal e entre Suécia e Dinamarca, ou no 0 a 0 de sexta entre Egito e Colômbia. Jogo sem graça, sem intensidade e com poucas chances de gol.
Estão escondendo o jogo? Apenas coincidência? Ou será uma tendência?
É difícil imaginar que os jogos de Copa do Mundo terão essa pouca intensidade. Mas não é difícil imaginar que grande parte dos jogos serão mesmo estudados em demasia, amarrados, com poucas chances.
Hoje em dia, existe muito equilíbrio no futebol. Os jogadores se conhecem, o nível físico é parecido, os espaços são escassos. Qualquer um consegue montar um time para empatar. Considerando que taticamente todos – ou quase todos – estão em nível parecido, o equilíbrio sempre será quebrado pelo talento.
Foi o que aconteceu em Liverpool neste domingo. Neymar entrou no segundo tempo e decidiu o jogo. É isso o que se espera dele – nada mais, nada menos. O desequilíbrio. No último lance, Firmino fez o segundo.
Portugal não teve Cristiano Ronaldo contra a Bélgica. Os belgas que desequilibram, Hazard e De Bruyne, não estavam ligados no jogo. Suécia e Dinamarca não têm jogadores assim. Salah não estava no Egito x Colômbia. Tudo 0 a 0. Seria também o placar de Brasil x Croácia, não fosse Neymar.
A exceção foi Inglaterra 2 x 1 Nigéria, resultado que passou por um primeiro tempo muito, mas muito ruim mesmo, dos nigerianos. No segundo tempo, o marasmo foi parecido ao dos outros jogos.
O desequilíbrio trazido por Neymar pode ganhar a Copa para o Brasil. Simples assim.
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