Por que não termos clássicos só com mulheres na torcida visitante?
A vitória do Palmeiras sobre o São Paulo marcou o último clássico da primeira fase do Paulistão. Talvez tenhamos mais nas semifinais e na final. Todos eles tiveram torcida única.
E, para esta eventualidade de termos mais clássicos, assim como para os clássicos que vêm por aí no Brasileirão, em São Paulo ou outros Estados que têm adotado a medida, eu deixo uma sugestão. Só mulheres nas arquibancadas dos visitantes.
Foram seis clássicos no Paulistão até agora. O mandante ganhou quatro deles, um terminou empatado (Santos x Corinthians) e somente um teve vitória do visitante (o Santos bateu o São Paulo no Morumbi).
Por mais que a correlação de forças seja diferente entre os quatro grandes Paulistas neste momento, podemos perceber uma tendência. Quem joga em casa, vence.
É assim na era dos clássicos de torcida única. Se somarmos os dois Brasileiros (16 e 17) e os dois Paulistas (17 e 18) com a regra vigente, os mandantes ganharam quase 70% dos pontos – foram 24 vitórias em 38 jogos (e o culpado de os mandantes não terem desempenho ainda melhor é o São Paulo).
É óbvio que o retrospecto não se deve apenas ao fator torcida única. Mas também a ele, sem dúvida.
A decisão de não permitir a entrada de torcedores do time visitante gera desequilíbrio esportivo e, também, faz com o que o ambiente perca cor, perca graça.
Tampouco tem graça vermos os setores para os visitantes sempre ocupados apenas pelos organizados, ou seja, os violentos, os encrenqueiros, aquelas pessoas que afastam tanta gente dos campos.
Fica aqui minha sugestão para o Ministério Público, neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher.
Por que não clássicos com torcida visitante, sim, mas que apenas mulheres possam ocupar as arquibancadas?
Já poderiam colocar em prática no Paulistão.
Eu ficaria muito surpreso se tivermos problemas…
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