Juventus para dois dos ataques mais poderosos. Falta o melhor
O Barcelona fez 160 gols em 56 jogos oficiais na temporada. Zero nos dois jogos contra a Juventus. O Monaco fez 150 gols em 60 partidas. Apenas um contra a Juventus, com a eliminatória já decidida e os jogadores menos concentrados em campo.
Falta, agora, à quase intransponível defesa da Juve parar o melhor dos ataques. O do Real Madrid, dos 158 gols em 55 jogos. Média de 2,87 gols por jogo, o ataque mais positivo da Europa.
Isso, claro, caso o Real Madrid confirme sua classificação para a final da Champions nesta quarta-feira – enfrenta o Atlético de Madri com a vantagem de ter vencido a partida de ida por 3 a 0. Já a Juventus se garantiu vencendo o Monaco por 2 a 1 – havia vencido por 2 a 0 a partida de ida.
Em 2015, a Juventus chegou à final contra o Barcelona sem ter passado por tantas provas. Neste ano, chega com confiança na estratosfera. Com a bagagem de uma final nas costas e jogadores que dão caráter ao time, como Daniel Alves – o grande nome das semifinais.
É um time que provou a si mesmo e ao mundo que é capaz de parar qualquer ataque. Seja Falcao e Mbappé, seja Messi, Suárez e Neymar, por que não pode parar Cristiano Ronaldo?
É um time capaz de jogar de muitas formas. Tem um goleiro histórico e com os reflexos em dia, uma dupla de zaga que é a melhor do mundo, laterais brasileiros todo-terreno, volantes que fecham linhas e com passe para a transição. E, claro, Dybala, Higuaín e Mandukic, homens com muito gol.
Um time completo, consistente, com camisa. A Juventus chega à nona final europeia. Ganhou pela última vez em 1996. Perdeu as finais de 97, 98, 2003 e 2015. Chegou a hora de sair da fila?
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