Barça volta a encaminhar título (para evitar vexame)
Sim, se o Barcelona não for campeão espanhol será um vexame. Dos maiores da história do clube, o maior da história recente ultravitoriosa.
A vantagem aberta para Atlético e Real era simplesmente grande demais, logo antes daquela parada para as seleções nacionais, um mês atrás. Eram 8 pontos para o Atlético, 12 pontos para o Real. Com a vantagem no desempate para ambos.
Com a diferença tão grande de orçamentos e elencos no campeonato, não é aceitável perder uma vantagem assim. Ainda mais sem jogadores importantes machucados nem nada do tipo.
Se o Barça não tivesse vencido hoje o La Coruña, em um estádio que costuma ser bom para ele, o campeonato estaria perdido. Seria ultrapassado pelos rivais e dificilmente voltaria a estar na frente. Não por ele, mas pela tabela tranquila que os madrilenhos têm pela frente.
Suárez meteu 4 gols, distribuiu assistências e o 8 a 0 é o típico placar que afasta crise. Não só mantém a liderança, mas é um golpe de autoridade. É a recuperação mental.
Fisicamente, a eliminação da Champions League ajuda os catalães. E, por outro lado, atrapalha Real e Atlético. Mas sabemos também que a essa altura do campeonato vontade, disposição, luta, aplicação falam muito alto. Muito mais que cansaço.
O 1 a 0 do Atlético de Simeone em Bilbao, em um mega esforço físico, vale os mesmos três pontos que os 8 a 0 do Barça em La Coruña. O saldo não importa, já que o desempate é o confronto direto e já está definido para o Barça contra ambos os rivais.
O Barcelona recebe o Gijón, que luta para não cair, no fim de semana. Depois visita o Bétis, que não assusta, recebe o Espanyol no dérbi e acaba contra o Granada, outro time lá de baixo.
São quatro partidas para lá de ganháveis. O favoritismo volta a ser do atual campeão, só que sem margem para erro.
Porque as quatro restantes de Atlético e Real Madrid também são ganháveis. O Atlético recebe Málaga, Rayo Vallecano e Celta e visita o Levante. O Real visita Rayo, Real Sociedad e La Coruña e recebe o Valencia, trajeto um pouquinho mais difícil.
Em 2007, o Barça de Ronaldinho e cia disputava pau a pau o campeonato contra o Real Madrid. Perdeu o título ao empatar contra o Espanyol, no dérbi, na penúltima rodada. Levando gol no fim de um sujeito chamado Tamudo, que era bom atacante, até.
A história pode até se repetir. Mas que a coisa voltou a estar encaminhada, isso é inegável.
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