A final de nunca virou a final de sempre. Santos é favorito
Santos e Palmeiras, dois gigantes do futebol paulista e brasileiro, demoraram 55 anos para disputar um título. Os deuses do futebol, esses engraçadinhos, resolveram então que isso acontecesse duas vezes no mesmo ano.
A notícia, surreal, apareceu em abril, quando ficou definida a final do Paulista. É inacreditável que dois clubes deste porte e que tenham tido times fantásticos em épocas parecidas tenham demorado tanto para se reencontrarem.
Sete meses depois de o Santos ter vencido o Paulistão em cima do Palmeiras, agora é a hora da revanche. Em um torneio bastante mais importante, convenhamos.
Pela Copa do Brasil, eles se enfrentaram lá atrás, em 1998, em uma semifinal. O Palmeiras passou e seria campeão. Lá se vão 17 anos sem um mata-mata nacional entre os dois.
Se a primeira partida fosse na semana que vem, o Santos levaria uma tremenda vantagem. É um time em melhor fase, mais inteiro e que sabe o que quer. O Palmeiras ainda é um time muito inconsistente e sofre na parte física.
O favoritismo do Santos, que eu aponto lá no alto, é momentâneo. Em um mês, tudo pode mudar. E o jogo de domingo, na Vila Belmiro, não vai valer para nada nesse sentido – vai valer para a disputa pelo G4 no Brasileiro, lógico, mas não nos dará qualquer tipo de indicação para a final.
Marcelo Oliveira segue com o mesmo desafio. Recuperar jogadores e transformar um bom elenco em um bom time, coisa que o Palmeiras ainda não é. Para o Santos, a chave é estender o momento por mais um mês e preservar Ricardo Oliveira, o fundamental homem-gol.
Uma pena que não tenhamos mais aqueles festas bonitas com o Morumbi rachado entre duas torcidas. Os tempos são outros, agora o fator casa vale nos clássicos. Para o Santos, jogar na Vila é fundamental para compensar a vantagem que o Palmeiras terá ao jogar em seu novo estádio.
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